.: Mais quente que misto

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Mais quente que misto


Não valeu para avaliação nenhuma. Um Brasil estropiado, desentrosado e jogando a cada dois dias não era o que gostaríamos de estar enfrentando. Muito menos era o time titular do Grêmio que estava em campo e sim, aquele que a razão e o bom senso obrigaram a vestir a camisa. E a camisa basta para também estarmos lá. Pelo menos 10 mil guerreiros pensaram assim, ou no mínimo, que melhor passar calor no Olímpico do que em casa.

Reservando a parcela de razão dada ao cansaço do adversário, um Grêmio B reforçado - mas não menos desentrosado – teve momentos de movimentação intensa e muitas vezes de afinidade entre dois ou mais jogadores como se estes estivessem jogando juntos a temporadas. Foi assim no quadrado entre Jonas-Herrera-Léo-Trave e foi assim no gol do Orteman. Gol do Orteman. Gol do Orteman. Gol do Orteman. Mais uma vez: Gol do Orteman. Que, diga-se de passagem, embasbacou positivamente a todos.

Também foi a noite de Jadilson com passes certeiros tanto para o gol atração-especial da noite por Herrera como para o também merecido gol de Makelele que estava virado em sorriso com a chance e a atuação. Adílson foi sacado apenas por estar se tornando cada vez mais a opção para o meio de campo titular. Prudência, o olho gordo está por aí.

No capítulo das coisas que só acontecem no Olímpico, que os outros não entendem e não temos paciência para explicar, está o goleiro adversário sendo aplaudido e ovacionado por evitar um gol. Outra é a constatação de que é impossível calar o Olímpico, seja pela causa ou reivindicação – justas ou injustas - que for. A torcida do Grêmio simplesmente não sabe mais ficar quieta.

Gol do Orteman.

Cristian Bonatto



1 comentários:

Jpj disse...

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