.: Empate frustrante

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Empate frustrante


A partir do gol do Réver tudo era festa. O Grêmio, além de copeiro na Libertadores, era forte candidato ao título do Brasileirão e tudo mais, mas o Santos do Mancini empatou e nesse momento, para muitos, foi instaurada a crise. As vaias voltaram, o Rospide virou filial do Roth e o Grêmio perdeu toda a moral. O tricolor está sensível. Um resultado frustrante provoca exageros desnecessários, mas também coloca as falhas e fragilidades em evidência. Não é motivo para crise, longe disso, mas não jogamos bem e o técnico errou sim. Os profissionais do Grêmio parecem não gostar da lógica.

Rospide, meu velho, teu trabalho estava tudo indo tão bem, então pra que seguir a escola do Celso? Jogando em casa e buscando a vitória, qual o motivo de acionar mais um volante e tirar o Maxi, sendo ele o único que produzia alguma coisa pela garra e marcação na saída de bola? Por que optar pelo Túlio avançado se além de faltar no cara entrosamento para articular, temos o Tcheco que sacrifica sua visão de jogo para exercer função mais defensiva? Não existem outras alternativas, sendo que o sucesso dessa era muito duvidoso?

Não é oito nem oitenta, mas o elenco que entrou em campo hoje é o mesmo que busca o tri da América e ele não pode tolerar erros. Enfrentamos um time organizado, penamos e não fomos capazes de vencer. Isso não pode refletir na Libertadores.

O Grêmio ainda não perdeu com Rospide, está com campanha invejável na Libertadores e o Brasileirão está apenas começando, mas precisamos ter humildade para reconhecer as falhas e potencializar os acertos. O Grêmio precisa de estabilidade e de esquemas e alterações lógicas. Será preciso esperar pelo Autuori para isso acontecer?

Por Capu

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