.: Hora de fardar a imortalidade

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Hora de fardar a imortalidade

Ficou difícil, mas longe, muito longe de ser impossível.

Começamos a partida bem, parecia um duelo parelho, mas não estamos podendo contar com a boa participação de peças decisivas e como o grupo é esse, temos que confiar em outros fatores para a próxima peleia, como a motivação e a raça. Nada para o Grêmio pode ser tranquilo ou normal.

O gol de Souza acordou a esperança. Perder de 3x0 seria absurdo porque o Grêmio também teve os seus bons momentos na partida, mas está longe de ser absurdo vencer por 2x0 no Olímpico. O Cruzeiro não se viu em perigo muito mais por falta de precisão dos nossos atacantes do que por mérito do domínio deles.

- Fazia tempo que eu não via um jogo como este, em que o time de fora perde a chance de definir o confronto logo no inícioPaulo Autuori.

O adversário não é essa maquina que desenham e cabe ao Grêmio aparecer com algum futebol. Autuori não pode esperar ver o fim do sonho do tri para encontrar alternativas e soluções para as já manjadas deficiências, como três gols com falha de posicionamento da zaga e laterais nulos.

Sobre o caso do Maxi, cabe a ele resolver como homem e arcar com as consequências se realmente falou o que foi acusado. Esse papo de que "é coisa do futebol" não cola, porque o futebol não justifica o que fora dos estádios é considerado crime. Mas se for provado que não aconteceu e o Elicarlos inventou, como alegam nosso dirigentes, ai sim vamos cobrar para o departamento jurídico do Grêmio trabalhar firme pela punição do jogador do Cruzeiro. Vejamos as cenas dos próximos capítulos, mas o mais importante é não perder o foco para a segunda partida.

Agora é canalizar a frustração, pressão e desconfiança para reverter, como já foram feitas tantas e tantas vezes pelo Grêmio. Para vencer e classificar, nosso tricolor precisa jogar como ainda não jogou na temporada, mas cabe a nós também, torcedores, apoiar como ainda não apoiamos nessa Libertadores. Temos que chegar ao nosso limite e transformar o Olímpico num inferno para o adversário.

Capu

0 comentários: