Quem dera o fantasma das derrotas fora de casa tivesse realmente ido embora. Os primeiros minutos de um Grêmio imponente abrindo o placar davam a entender que mais três pontos iriam manter a escalada na tabela, mas de forma absurda o Grêmio travou depois de abrir uma avenida para o cabeceio do Léo Lima e permitir o gol de empate. Era impressionante a liberdade dos laterais que vestiam verde. Thiego teve uma tarde de atuação lamentável.
O primeiro gol do Goiás saiu de forma infantil, quando conseguimos perder a posse de bola na cobrança de um lateral no campo adversário, e depois foi questão de tempo até eles firmarem a vitória, já que enfrentava um Grêmio que acusou o golpe e baixou a cabeça. Perder assim, mostrando falta de fibra e indignação, desmotiva o torcedor para o restante da temporada de maneira irremediável. O foco total agora é um espaço no G-4, já que o título ficou muito, mas muito distante.
Herrera só compõe o banco para fazer número, já que quando precisamos de sangue novo, dele não podemos esperar nada; Souza começou brigando, organizando o meio campo, mas do seu gol pra frente a já conhecida mania do drible a mais e do enfeite diminuiram 90% sua objetividade; Bruno e Thiego não serviram em nenhum momento os atacantes e Maxi López continua sofrendo na solidão da grande área enquanto espera de alguma alma caridosa um passe decente.
Hoje nenhum adversário em seus domínios tem medo desse elenco, é a realidade. Fica a pergunta: Alguém está conformado com isso no Olímpico? Se a resposta for sim, que saia da direção/comissão/elenco agora mesmo. A vaga na Libertadores é obrigação e para isso, principalmente, precisamos de uma mudança drástica de postura e ambição.
Depois de uma semana de treinamentos e descanso, em um jogo decisivo como o de hoje, contra um adversário que que veio de partida fora do país, conseguimos ceder a virada. Absurdo. Inaceitável.
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