A pressão já estava insustentável, e quando isso acontece, todo mundo já sabe: surgem as mudanças. No Grêmio, não tinha mais como segurar. Silas foi o primeiro alvo, e depois a direção virou o maior motivo das reclamações. Saíram os dois. A derrota para o Fluminense na tarde deste domingo foi o limite. O clima estava pesado, não tinha mais como manter.
Só o fato de mudar já vai melhorar o ambiente. Mas o novo treinador vai ter o duro trabalho de ajustar o grupo, de impor seu trabalho e dar uma cara vitoriosa ao time em pouco tempo. O Grêmio segue na zona do rebaixamento e a coisa é muito complicada.
Bons jogadores o Grêmio tem, só tem que encontrar o melhor jeito de trabalhar com eles e fazer render.
Quem assume o comando do futebol, por enquanto, é o assessor Alberto Guerra. Mas em seguida virá um novo. Mas o que mais gera expectativa é o nome do novo técnico. Quem será ele? Guerra disse que três são estudados. Os mais cogitados nos bastidores são Tite, Mário Sérgio e Geninho.
Na minha opinião, Tite é o melhor nome. Já passou pelo clube, entende muito de futebol e é motivador. Mário Sérgio, imagino, terá muita rejeição da torcida, o que no momento não vai ajudar nada. Já Geninho, bom, acho que ele não tem a cara do novo treinador que o Grêmio precisa. Alberto Guerra não quis falar em perfil para não dar pistas, mas disse que seria um mais experiente, que possa assumir até quinta-feira, quando já tem jogo, e que o momento era propício a uma mudança de estilo.
E só para lembrar, Tite já disse que não há mais clima ruim entre ele e Paulo Paixão.
Enquanto os novos não chegam, João Antônio, auxiliar técnico, e Paixão comandam o time interinamente.
Em tempo: Silas merece uma boa chance e um bom futuro. É uma pessoa boa, educada, trabalhadora. Não deu certo no Grêmio, e agora vai tentar um novo caminho.
Fonte: Clube da Bolinha - Tatiana Lopes.
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