Em noite de boas lembranças, heróis de 83 voltam a erguer a taça do Mundial

Hugo de León olhou de canto de olho para a taça do Mundial por volta das 22h30m desta quinta-feira, quando foi anunciado que ele deveria erguê-la novamente. Há 25 anos, quando o Grêmio conquistava o planeta após vencer o Hamburgo por 2 a 1, a tarefa já não era das mais simples para o uruguaio. Passado tanto tempo, ele precisou da ajuda de seu colega de zaga da época, Baidek, para tirar o troféu do chão. Juntos, os defensores repetiram o gesto que mostrou ao mundo, naquele 11 de dezembro de 1983, que o Tricolor de Porto Alegre era o melhor time de futebol do planeta.

Foi uma noite de lembranças na Sociedade Libanesa, na capital gaúcha. Os 25 anos do Mundial foram celebrados pelo clube com homenagem para boa parte dos atletas que participaram das conquistas da Libertadores e do Mundial. Subiram ao palco (além de Baidek e De León) Beto, Casemiro, César, Lambari, Leandro, Luís Carlos Martins, Mazaropi, Newmar, Osvaldo, Paulo César Magalhães, Paulo Roberto, Robson, Tarciso, Tonho, o técnico Valdir Espinosa, outros integrantes da comissão técnica, dirigentes e funcionários da época. O capitão Hugo de León foi um dos mais festejados.

- É bom voltar no tempo e reencontrar todo mundo. É uma homenagem bonita após 25 anos - diz o uruguaio.

Cada um dos atletas recebeu uma taça em miniatura como recordação. Renato Portaluppi, o herói do título, autor dos dois gols da partida, foi a ausência mais sentida. Segundo a diretoria gremista, ele segue abalado pelo rebaixamento do Vasco.

O clube aproveitou a cerimônia para anunciar a adoção de uma estrela da constelação de Órion, a Estrela Grêmio. Também foram exibidas imagens de um filme sobre a conquista do Mundial. O documentário, recheado de depoimentos dos heróis, deve chegar aos cinemas no ano que vem.