.: Um domingo a mais.

domingo, 23 de novembro de 2008

Um domingo a mais.

Se formos analisar o tanto de problemas extracampo que passamos nesse ano, veremos o quão incrível é nossa colocação dentro do campeonato: de acusações judiciais contra Celso Roth a nazistas infiltrados em nossa torcida, 2008 foi um ano cheio.

Não quero dar espaço para a estúpida covardia ocorrida no último jogo. O que tenho a dizer é simples e direto: são sempre os mesmos. Ano após ano, tragédia após tragédia, seguem sendo os mesmos. Prende-se numa semana, solta-se na outra, e o que nos resta é rezar para que um dia não sejamos nós as vítimas.

Voltando ao que interessa, mantenho o discurso sobre sermos pessimistas. O jogo de domingo deve ser vencido por meio a zero, e a forma de jogarmos é simples: basta sermos o que fomos contra o Palmeiras. Um time sem ambição é um time sem pressão, a responsabilidade é toda nossa, e isso torna a partida tão complicada quanto as que estão por vir.

O time são-paulino cresceu na hora certa, segue embalado e há muitas rodadas sem tropeçar. Portanto, não se surpreendam caso consigam bater o Vasco. O importante é não perdermos o foco, termos em mente que a última rodada tende a ser a melhor para nós, quando jogamos em casa e eles fora. Se perdermos domingo e o São Paulo ganhar, o título vai pro espaço. E é esta convicção que o time tem de ter. Jogando no mesmo horário fica difícil saber o que acontece na outra partida, temos de jogar como se a derrota significasse o fim.

O futebol é mágico por isso. Em um ano que parece longe de acabar, tudo se resume a um único domingo... E a outro... E a outro. Um final feliz, ou triste, tudo isso em um único ou em vários domingos.

Por Felipe Sandrin

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